Estas dicas são indispensáveis para quem está começando
Entrar no universo “vinhístico” pode confundir muitas cabeças e deixar dúvidas no ar. Mas, calma, veja aqui algumas orientações para você mergulhar de vez e com estilo nessa paixão. E aproveite as ofertas especiais do Sabores de Inverno Condor, que te dão inúmeras possibilidades de economia, para provar vinhos de qualidade, além de acessórios indispensáveis para a sua degustação.
Características
Cepa
Também chamada de “casta”, “uva” ou “variedade”, cepa é um dos termos que está presente quando falamos sobre vinho. Os exemplos mais comuns que você verá por aí são Cabernet Sauvignon, Merlot e Malbec, que vieram de uma única espécie, a vitis vinifera, uma das frutas mais conhecidas e cultivadas mundialmente, o que justifica a sua popularidade: são mais de 10 mil tipos de uvas diferentes (ou “cepas”, para usarmos o termo) a partir dessa única classe.
Esse é um dos principais fatores que é preciso conhecer antes de comprar o seu vinho, pois determinará o sabor, devido às características distintas, como a grossura da casca e a densidade.
Terroir
É a soma de todas as condições climáticas, humanas e ambientais pelas quais a produção da bebida passou. Por que é importante saber disso? É a partir do terroir que será possível avaliar o cultivo da uva: algumas delas são mais bem cultivadas em determinados ambientes, o que será fundamental para um melhor aproveitamento da sua essência.
Isso quer dizer que se uma uva é natural de um local e foi cultivada em outro, com características diferentes, o seu potencial será muito provavelmente inferior ao que teria no seu lugar de origem.
Tanino
Ele é um componente que está presente nos caules, sementes e cascas das frutas, servindo, principalmente, como proteção para as mais jovens. Quando falamos em vinho, o tanino está nas cascas. Assim, quanto mais grossa ela for, maior a quantidade de taninos. Eles podem definir a textura, a coloração e também o sabor da bebida.
Como amadurece com o passar do tempo, essa substância será determinada na vinificação (a transformação do suco de uva em vinho).
Corpo
Sabe quando ouvimos dizer que um vinho é muito ou pouco “encorpado”? Isso se refere à forma como a bebida “pesa” no paladar, ou seja, é sobre a ação de sua textura na hora de provar.
Um bom exemplo é a comparação entre um suco de laranja e um suco de manga: a diferença está em como percebemos o segundo mais denso, ou grosso, enquanto o primeiro fica mais fino, leve e refrescante ao paladar. Para vinhos mais encorpados, temos uma densidade presente, o que faz com que o gosto permaneça mais tempo na boca.
Safra
Trata-se do ano em que foi feita a colheita da uva que compõe o vinho. Não se apegue à ideia de que quanto mais velho o ano mais saboroso é a bebida: essa regra vale sim, mas para algumas cepas. Outras, porém, serão muito mais saborosas se consumidas mais jovens ou recém-cultivadas.
Nem todos os vinhos apresentam a safra em seus rótulos, iIsso vai depender da lei de cada país, além de que alguns produtores prezam pelo estilo, que pode misturar mais de uma safra na composição para se chegar ao resultado ideal.
Uma curiosidade é que, a partir dela, podemos verificar quais foram as condições climáticas daquele ano, que terão influência direta no sabor da bebida, como vimos em “terroir”.
Degustação e armazenamento
Temperatura
Uma das crenças mais comuns é de que o vinho deve ser servido em temperatura ambiente. Na verdade, isso tem a ver com a prática de locais onde o clima é mais ameno ou frio. Mas, em um país como o Brasil, é comum encontrar temperaturas ambientes mais quentes.
Basicamente, essa característica influenciará em como você percebe os aromas, os taninos e o amargor: se muito gelado, entre 9°C e 10°C por exemplo, será mais difícil apreender o seu aroma, enquanto que essa baixa temperatura favorece a percepção das duas últimas características descritas.
Abertura da garrafa
As rolhas têm papel importantíssimo na conservação dos vinhos, pois impedem a entrada de oxigênio na garrafa, o que pode estragar a bebida. Por isso, o ideal é fazer o menor furo possível. Isso evitará, inclusive, que caiam pedaços do material no líquido. Comece com um abridor do tipo “borboleta”, que facilita muito o processo para quem está começando.
Umidade
Prefira locais frescos, em ambiente com temperatura estável. Quando há excesso de umidade, podem ocorrer contaminações microbianas, enquanto que a falta dela pode ressecar as rolhas, possibilitando a entrada de ar e, consequentemente, a oxidação da bebida. Um valor de referência comum para essa característica de conservação é de 75%.
Luz
Esse é um fator que, se estiver incorreto, estará diretamente ligado ao envelhecimento desfavorável do vinho. Basicamente, quanto mais escuro o ambiente, melhor será o armazenamento da bebida. E é por isso, inclusive, que muitas garrafas são escuras. O ideal, portanto, é manter o seu rótulo longe da claridade.
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